Projeto Integrado CST Radiologia – Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia”
O “Projeto Integrado CST Radiologia – traz o Estudo de Caso: Logística Reversa no Setor de Radiologia” é uma iniciativa abrangente que se propõe a explorar tanto a evolução histórica quanto os desafios contemporâneos enfrentados no campo da radiologia. Ao traçar uma linha do tempo desde a popularização dos filmes de raios-X em 1914 até a introdução dos primeiros aparelhos no Brasil, o projeto contextualiza a importância da radiologia na prática médica. O foco específico na logística reversa no setor de radiologia demonstra uma abordagem inovadora e sustentável, destacando a necessidade de gerenciar de forma responsável o descarte e a reciclagem de radiografias. Este projeto não apenas busca compreender os desafios atuais enfrentados pelo setor, mas também propõe estratégias e soluções, com destaque para a conscientização do consumidor sobre a importância da sustentabilidade nesse contexto.
Estudo de Caso – “Logística Reversa no Setor de Radiologia”
No âmbito do “Projeto Integrado CST Radiologia”, a abordagem específica da “Logística Reversa no Setor de Radiologia” reforça a responsabilidade ambiental e a busca por práticas mais eficientes e sustentáveis na gestão de resíduos radiológicos. Este estudo de caso não apenas explora os aspectos técnicos da reciclagem de radiografias, mas também propõe um plano de implementação que inclui estratégias de conscientização e sustentabilidade, evidenciando um compromisso integral com a excelência técnica e responsabilidade socioambiental no âmbito da radiologia.
Situação Proposta: Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia”
A partir de 1914, os filmes de raios-X ficaram cada vez mais populares, pois os vidros que até então eram utilizados vinham da Bélgica e devido à Primeira Guerra Mundial, o suprimento deste
material acabou sendo cortado, assim, com os filmes foi possível obter grandes avanços (FERREIRA,
2007).
No Brasil, José Carlos Ferreira Pires foi o primeiro médico a instalar um aparelho de raios X no interior do Brasil, na cidade de Formiga, Minas Gerais, a 600 km do Rio de Janeiro, em 1897”
(PEREIRA, 2006, P. 51). Suas primeiras radiografias também funcionavam com as chapas de vidro
fotográficos, sendo a primeira chapa registrada de uma mão que apresentava um corpo estranho.
Porém, era necessário muito tempo para realizar a radiografia, prejudicando a imagem e expondo
os pacientes à intensa radiação. Por exemplo, uma radiografia de tórax demorava cerca de 30
minutos e a de um crânio, em torno de 45 minutos (FENELON, 2005).
Ainda no século XIX, começaram a chegar ao Brasil os primeiros aparelhos de raio-X. O
pioneirismo foi disputado por cientistas da Bahia, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Pará.
Porém não há registros corretos para determinar quem fez a primeira radiografia no filme
radiográfico (CORREA, 2010). Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia”
A estrutura básica de um filme radiográfico é composta “de base, emulsão e camada
protetora (cobertura), sob o filme de PET (Poli-Tereftalato de Etileno), que é um tipo de plástico
utilizado também em recipientes de refrigerantes” (PIVA; WIEBECK, 2004).
A base ou suporte é um componente que sustenta a emulsão gelatinosa. Deve ser constituída
por um material transparente que absorve pouca luz. “Já a emulsão é a parte que recebe a imagem
e nela é contida a gelatina que permite manter fixos e dispersos os microcristais ou grãos de haletos
de prata que são sensíveis à luz” (FERREIRA, 2007, p.7). “As radiografias também contêm metanol,
amônia e metais pesados como cromo. Além destes materiais, também podem ser encontrados
chumbo nos papéis que recobrem as películas radiográficas usadas por dentistas” (CALDERARI,
2008).
Projeto Integrado CST em Radiologia
Segundo Kawaguti, et al (2012), o processo de reciclagem das radiografias inicia-se quando
estas são recolhidas em hospitais, clínicas e outras entidades. Depois, são separadas por tamanho e
lavadas com soda cáustica. Da água, sai uma massa de sujeira. Nela se encontra a prata. Para retirála, é preciso derreter o material junto com alguns elementos fundentes. Esse processo separa as
impurezas do precioso metal, sendo a prata a parte menor. Para, no mínimo, 2,5 mil chapas, se
consegue em torno de uns 450 gramas de prata.
Na etapa seguinte, a prata é derretida de novo com uma temperatura bem mais alta e
depois é despejada água fria e misturada rapidamente. A prata se torna granulada devido ao
choque térmico. Toda água utilizada na limpeza das radiografias deve ser tratada antes de parar
na rede de esgoto ou reutilizada nos tanques de limpeza (PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES
NEGOCIOS, 2010).
ATIVIDADE 1 – Plano de Implementação
Estudante, desenvolva um plano para a implementação de um projeto de Logística Reversa,
focado em estratégias de conscientização e sustentabilidade do setor de radiodiagnóstico, seguindo
os seguintes passos:
Passo 1: Análise de Desafios
Realize uma pesquisa bibliográfica para identificação dos desafios que envolvem o setor em
relação aos materiais que são descartados e seus destinos adequados.
Passo 2: Análise Crítica
Após pesquisa bibliográfica sobre o tema, faça uma análise crítica sobe a real situação do
setor e as possíveis melhorias que poderiam ser efetuadas para o descarte e o destino correto dos
rejeitos do setor.
Passo 3: Estratégias de Logística Reversa
Elabore estratégias de Logística Reversa como um líder do segmento de Radiologia,
incluindo abordagens online e offline, considerando a conscientização do consumidor sobre a
importância da sustentabilidade do setor.
PROJETO INTEGRADO INDIVIDUAL CST EM RADIOLOGIA
REFERÊNCIAS PARA ATIVIDADE:
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – Resíduos de Serviços de SaúdeTerminologia, NBR
12807, Rio de Janeiro, 1993.
NAIME, Roberto; SARTOR, Ivone; GARCIA, Ana Cristina. Uma abordagem sobre a gestãode resíduos
de serviços de saúde. Revista Espaço para a Saúde 21 [periódico on- line],2004; v.5, n.02. Disponível
em: <http://www.ccs.uel.br/espaçoparasaúde.>
GUARNIERI, Patrícia; KOVALESKI, João Luiz; STADLER, Carlos Cezar; OLIVEIRA, Ivanir Luiz de. A
Caracterização da Logística Reversa no Ambiente Empresarial em Suas Áreas de Atuação: Pós-venda
e Pós-Consumo Agregando Valor Econômico e Legal. 2006. Disponível em:
<http://www.ppgep.pg.cefetpr.br/ppgep/Ebook/ARTIGOS2005/E- book%202006_artigo%2057.pdf>
ATIVIDADE 2 – Definição de Logística Reversa
Todo Projeto é sempre um desafio e gera mudanças que envolvem várias esferas: social,
educacional e ambiental. Essas mudanças podem trazer diversos benefícios para uma empresa da
área de Saúde.
Portanto, a partir desse desafio, você irá avançar na discussão desse tema, propondo
melhorias ou mitigando ações em empresas, instituições da área da saúde, unidades de saúde
particulares e públicas, e outros. Para esse avanço faça uma análise e discorra sobre os tópicos
abordados abaixo:
1. Defina o que é Logística Reversa e sua importância para os segmentos da área
da saúde?
2. Crie um plano de ação educacional e de conscientização sobre o descarte
correto dos rejeitos do setor de saúde (clínicas, hospital, entre outros), especificando em
um momento o de radiodiagnóstico.
3. Destaque quais as vantagens da implantação do seu Projeto em Logística
Reversa para empresas da área da saúde?
Projeto Integrado CST em Radiologia
REFERÊNCIAS PARA ATIVIDADE
PEREIRA, Adriana C; DA SILVA, Gibson Z; EHRHARDT, Maria E. Sustentabilidade, responsabilidade
social e meio ambiente. Editora Saraiva, São Paulo. 2011.
SOLER, Fabrício; PALERMO, Caroline. ESG (ambiental, social e governança): da teoria à prática. São
Paulo: Expressa, 2023.
LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: Meio ambiente e competitividade. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2009.
GUARNIERI, Patrícia; KOVALESKI, João Luiz; STADLER, Carlos Cezar; OLIVEIRA, Ivanir Luiz de. A
Caracterização da Logística Reversa no Ambiente Empresarial em Suas Áreas de Atuação: Pós-venda
e Pós-Consumo Agregando Valor Econômico e Legal. 2006. Disponível em:
<http://www.ppgep.pg.cefetpr.br/ppgep/Ebook/ARTIGOS2005/E- book%202006_artigo%2057.pdf
ATIVIDADE 3 – Saúde Coletiva
A vigilância sanitária é responsável por garantir a qualidade e segurança dos produtos e
serviços relacionados à saúde, visando proteger a saúde da população e prevenir riscos à saúde. Para
estabelecer os padrões de qualidade, segurança e eficácia de produtos, a Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (ANVISA) emite documentos normativos, conhecidos como Resolução da
Diretoria Colegiada (RDC). A RDC é uma das principais ferramentas utilizadas pela vigilância sanitária
para garantir a proteção da saúde pública. Dentre as resoluções, destaca-se a RDC 330, que aborda
os requisitos necessários para garantir a qualidade e segurança dos produtos e serviços em
radiologia. Dessa forma, com base na referência sugerida e de acordo com seus conhecimentos,
responda:
1. Como a implementação efetiva da RDC 330 pelos serviços de radiologia pode impactar
positivamente a segurança e eficácia dos produtos para saúde, além de contribuir para a
proteção da saúde da população, dos profissionais e do meio ambiente?
Projeto Integrado CST em Radiologia
REFERÊNCIA:
BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Resolução da
Diretoria Colegiada Resolução – RDC Nº 330, de 20 de dezembro de 2019. Disponível em:
https://l1nk.dev/DYsbS. Acesso em: 12 dez. 2023
ATIVIDADE 4 – Bioética
A cidadania ambiental ilumina um sentido universal, essencialmente coletivo. A cidadania
clama pela urgência da ação e participação ativa cidadã em defesa do meio ambiente de forma
articulada, em âmbito local, nacional e global. Ademais, um dos desafios mais significativos e atuais
percebidos pelo Brasil – e profundamente relacionado ao sistema econômico vigente e às ideias de
individualismo e responsabilidade – consiste na manutenção de uma ordem ambiental equilibrada
em nosso território, sobretudo em função dos padrões de consumo vigentes na sociedade
contemporânea.
A cidadania ambiental exige um constante processo de reeducação e conscientização dos
indivíduos sobre seus deveres na promoção do desenvolvimento sustentável no dia a dia. Diante
disso, a fim de exercitar um olhar crítico e colocar em prática a ação cidadã, produza um único
comentário argumentativo que contemple a resposta para os seguintes questionamentos:
1. O que é a bioética e de que modo ela pode contribuir com o plano de logística reversa no
setor de radiologia?
2. Na história da humanidade, a partir de que momento se tornou mais explícita a preocupação
com crises ambientais, seus impactos pelo mundo e os debates sobre a cidadania
transnacional?
3. Há relação entre o tema do meio ambiente e as reflexões sobre a política?
4. Como em geral as corporações encaram o respeito às normas ambientais no Brasil e qual a
importância de incentivar programas de logística reversa?
PROJETO INTEGRADO INDIVIDUAL CST EM RADIOLOGIA
REFERÊNCIAS PARA A ATIVIDADE
BELLO, Enzo. Ensaios críticos sobre cidadania e meio ambiente. Caxias do Sul: Educ, 2012. 213 p.
ISBN: 9788570616845. Disponível na Biblioteca Virtual.
CONTI, Hugo Martarello de. ALVES, Patrícia Villen Meirelles. Sociedade Brasileira e Cidadania.
Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A. 2019.
CYRNE. C. C. S. BARDEN, J. E. et al. “GESTÃO DE RESÍDUOS, CIDADANIA E EDUCAÇÃO AMBIENTAL: A
SUBVERSÃO DO CONCEITO DE FUNÇÃO”. In: Revbea – Revista Brasileira de Educação Ambiental, São
Paulo, V. 15, Nº 5: 409-423, 2020. p. 409-423. Disponível em:
<https://periodicos.unifesp.br/index.php/revbea/article/download/9879/7977/44156> Acesso: 13
dez. 2023.
STJ. “Cidadania ambiental: a construção do futuro sustentável também passa pela jurisprudência do
STJ”. In: STJ – Superior Tribunal de Justiça [Online]. Publicada em 03/12/2023, 07:00. Disponível em:
https://www.stj.jus.br/sites/portalp/Paginas/Comunicacao/Noticias/2023/03122023-Cidadaniaambiental-a-construcao-do-futuro-sustentavel-tambem-passa-pela-jurisprudencia-do-STJ.aspx
Acesso: 13 dez. 2023.
Projeto Integrado CST Radiologia Estudo de Caso: “Logística Reversa no Setor de Radiologia”